10 mandamentos da alimentação saudável na infância e na adolescência

Criança que come de tudo, principalmente frutas, legumes e verduras, parece um sonho distante?

Saiba que você pode modificar a rotina de alimentação de seus filhos, fazendo com que comam alimentos saudáveis. Mas tudo deve começar pela postura dos responsáveis!

Confira dez dicas da nutricionista Gabriela Kapim, apresentadora do programa Socorro! Meu filho come mal, do canal GNT.

  1. Alimentação é, acima de tudo, um gesto de afeto e carinho.

Alimentar é uma forma de cuidar dos filhos: quando a mãe oferece alimentos saudáveis, está fazendo um bem ao filho.

  1. Alimentação consciente é uma questão de educação! Comer bem e de forma saudável se aprende em casa e desde cedo.

Como tudo o que a criança aprende na vida, a alimentação vai de acordo com o que os pais ensinam. Na alimentação acontecem os primeiros ‘nãos’ que os pais dão aos filhos: assim como não pode deixar de escovar os dentes, não pode deixar de comer uma fruta.

  1. Comida não é moeda de troca! Não pode haver negociação entre comida e brinquedo, passeio, festa, etc.

A criança começa a não comer bem para chamar a atenção dos pais. Não pode é chegar ao ponto de ter que negociar tudo, e essa negociação não pode chegar à comida!

  1. O prato precisa ter 5 cores diferentes.

Essa variação de cores significa uma variação de nutrientes: comida colorida é sinal de refeição com todos os nutrientes necessários. São necessárias quatro categorias de alimentos no prato: leguminosos (feijão, grão-de-bico, lentilha), cereal (arroz, trigo, cevada, aveia), proteína (frango, carne, peixe, ovo) e vegetais (hortaliças e verduras).

  1. Os pais são sempre o melhor exemplo para os filhos, por isso preste atenção ao que você come na frente deles!

A explicação é simples: não adianta ir ao fast food com a criança, chegar em casa e oferecer uma fruta. A família é o maior exemplo da criança.

  1. A hora da refeição deve ser um momento de reunir a família.

O antigo costume de fazer as refeições em família se perdeu ao longo dos anos. Se reunir dá a oportunidade de a criança ver o que os pais comem, deles saberem como foi o dia do filho. Esse momento faz parte de uma boa rotina alimentar.

  1. Nada de televisão, tablet, videogame ou celular ligados durante as refeições.

Segundo a nutricionista, se a criança se alimenta vendo TV ou brincando com o celular, o cérebro não registra o que está sendo ingerido. Assim, a criança tem uma absorção prejudicada, alterando o funcionamento do Sistema Nervoso Central. Distraída, ela pode comer demais, ou comer menos do que precisa.

  1. A forma de preparar o alimento pode mudar a aceitação da criança.

Estudos mostram que para uma criança não gostar de algo é necessário que ela tenha experimentado o alimento pelo menos 10 vezes, de maneiras diferentes. Para a criança reconhecer que não gosta de cenoura, por exemplo, é preciso que os pais ofereçam a cenoura ralada, cozida, assada, um bolo de cenoura, purê de cenoura, suflê de cenoura e outras variações antes de desistir.

  1. Se a criança não estiver com fome, não precisa comer. Mas não pode comer outra coisa antes da refeição.

É o que acontece com a substituição pelas refeições. A tática é: se a criança não quer comer naquela hora, tudo bem. Mas na hora de comer, deve ser a refeição. Ela não deve ser obrigada a comer, pois pode realmente não estar com fome. Mas a refeição não pode ser substituída por outra coisa.

  1. As regras são para todos os membros da família!

Os filhos seguem os exemplos dos pais. “Não vale querer que a criança coma três tipos de frutas se a família não come uma!”, resume Gabriela.

Fonte: Canal GNT

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Atualmente cerca de 45% da população sofre com sintomas relacionados à intolerância alimentar e tal assunto é pouco discutido. Quando identificada ( a intolerância alimentar), o tratamento pode melhorar a qualidade de vida e bem estar do ser humano consideravelmente.

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