Na verdade, a decisão sobre consumir ou não um pão não tem relação somente com o glúten e sim com outras condições metabólicas. A qualidade do pão é determinante para essa escolha.
Os pães sem glúten são feitos com farinhas de arroz, milho, soja e polvilho. Tão refinadas quanto a farinha de trigo branca, e cultivadas com agrotóxicos, assim como o trigo não orgânico.
Se você não é celíaco, não tem vantagem em consumir esse tipo de pão.
O mesmo vale para os pães feitos em larga escala, pois levam uma série de substâncias químicas. Além disso, a qualidade da farinha de trigo piorou muito nas últimas décadas. Houve modificação genética e acréscimo de uma carga enorme de agrotóxicos.
Esses fatores jogam contra a nossa saúde fortemente.
Você pode comer um pão sem culpa se tem uma alimentação saudável e bem pobre em industrializados, faz exercícios regularmente… E se não sofre de distúrbios como sobrepeso, descontrole da glicemia, diabetes, disbiose, triglicerídeos e colesterol alto, gordura no fígado e SOP; além dos celíacos.
– Mas opte por:
▪ Pães frescos, que estragam/mofam com rapidez. Isso é um indicativo de que não levam conservantes;
▪ Pães feitos com farinha integral. No caso do pão fatiado, o primeiro ingrediente deve ser a farinha de trigo integral. Não compre se tiver açúcar, maltodextrina, açúcar invertido e xarope.
▪ Pães com farinha orgânica. Melhor ainda, são os pães de fermento natural.
Fonte: Nutricionista Juliana L. Rossi di Croce
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