Tipo de carboidrato, a frutose é um monossacarídeo (açúcar simples) que deve ser convertido em glicose para que o corpo possa utilizá-lo como fonte energética. A maior parte do metabolismo da frutose ocorre no fígado (cerca 50 a 75%), sendo o restante metabolizado pelos adipócitos (células de gordura) e os rins. No fígado, ela é convertida em grande parte para glicose.
Seu poder de adoçar é 1,5 vezes maior do que a sacarose, e está presente em muitos alimentos industrializados na forma de “xarope de milho” – barras de cereais, cereais matinais, biscoitos, bolos, sucos de caixa, refrigerantes, etc. É importante frisar que o risco não está ligado à frutose de frutas ou sucos, mas no consumo excessivo de produtos industrializados.
De acordo com estudos, um consumo alto de frutose – derivada da utilização em grande quantidade e frequência de produtos industrializados ultraprocessados – pode contribuir com o aparecimento de doenças como obesidade, diabetes tipo 2, resistência à insulina, hipertensão, dislipidemias, cardiopatias, elevação dos triglicerídeos e esteatose hepática.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aconselha que o consumo de açúcares não ultrapasse 10% do valor energético total (VET) da dieta diária. Para a manutenção da saúde e do peso corporal, é fundamental que o indivíduo consuma a maior parte de seus alimentos in natura, minimamente processados, além de evitar alimentos ultraprocessados.
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